1. Moody's reduz perspectiva de rating do Brasil para "estável"
A agência de classificação de risco Moody's reduziu a perspectiva do rating soberano brasileiro de "positiva" para "estável" na noite de quarta-feira, citando a deterioração da relação dívida/PIB, o nível dos investimentos e o fraco crescimento.
A Moody's reafirmou o crédito a "Baa2", o segundo grau mais baixo de investimento. A agência havia elevado a perspectiva do rating para "positiva" em 2011, e no fim do ano passado, tomou a decisão incomum de adiar um possível elevação da classificação de risco. A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings atualmente classificam o Brasil no segundo menor grau de investimento - a Moody's era a única que mantinha uma perspectiva positiva.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tentou minimizar a redução da perspectiva do rating, lembrando que o Brasil foi confirmado como "grau de investimento".
2. S&P coloca ratings da Oi em observação negativa
Ainda sobre ratings, a Standard & Poor's (S&P) colocou os ratings de crédito da Oi SA e de sua subsidiária Telemar Norte Leste SA em revisão para possível rebaixamento. Os ratings de crédito em escala global (BBB-) e em escala nacional (brAAA) ficaram inalterados. A decisão vem na sequência do anúncio da assinatura de um memorando de entendimento para a fusão entre a Oi SA, a Portugal Telecom (PT) e as holdings da Oi.
A Moody’s, por sua vez, manteve o rating da Oi em Baa3/Aa1.br, com perspectiva negativa.
3. Para Tombini, o 3º tri não será tão fraco como se esperava
Tombini também afirmou hoje que o crescimento econômico do Brasil no terceiro trimestre não será tão fraco como se esperava anteriormente. "Podemos ter um terceiro trimestre de acomodação, isto é esperado pelos participantes do mercado, mas será mais favorável do que as pessoas estavam esperando", afirmou Tombini durante conferência em Londres.
4. Desta vez acho que Wall St. deve se preocupar, disse Obama
Já Barack Obama não mostra o mesmo otimismo de Tombini com relação à economia de seu país. O presidente dos Estados Unidos afirmou, em entrevista a uma rede de televisão americana que Wall Street precisa estar verdadeiramente preocupada desta vezcom o que está acontecendo em Washington. "Quando se tem uma situação em que uma facção está disposta a colocar o país em default, é porque estamos com problemas", disse Obama.
5. Receita não cobrará parte de tributos de grandes empresas
Por aqui, a A Receita Federal desistirá de cobrar grandes empresas que distribuíram dividendos nos últimos cinco anos sem pagar parte dos tributos que incidem sobre os lucros. O Ministério da Fazenda informou que as novas regras de tributação só valerão para os balanços publicados a partir do próximo ano, cujo imposto será cobrado de 2015 em diante. A medida beneficia empresas com capital na bolsa e que faturam pelo menos R$ 300 milhões por ano.
6. Vendas no varejo da zona do euro sobem mais que o esperado
As vendas no varejo na zona do euro subiram muito mais que o esperado em agosto e também foram revisadas para cima para julho - um novo sinal de que as famílias podem ajudar a sustentar a recuperação nascente do bloco.
7. OSX tenta escapar do mesmo destino da OGX
A OSX tenta escapar do destino da OGX (que, nesta semana, decretou default no pagamento de dívida). As duas empresas, controladas por Eike Batista, possuem negócios interligados, e a OSX depende muito das encomendas da OGX. Agora a OSX está em busca de outros clientes e renegociando contratos com fornecedores e credores. A OSX tem perto de 2,41 bilhões de dólares em dívidas.
8. André Esteves está perto de concluir reestruturação da EBX
Segundo André Esteves, o BTG está quase terminando a reestruturação corporativa das empresas do ex-bilionário brasileiro Eike Batista ajudando-as a vender ativos e encontrar investidores. O Grupo BTG Pactual também está estudando realizar investimentos conjuntos na América Latina com o parceiro VTB Group, com sede em Moscou, ou seus clientes russos.
9. Bolsas asiáticas fecham em alta com PMI chinês
Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta hoje, conseguindo afastar algumas preocupações sobre a paralisação parcial do governo dos EUA. Os agentes do mercado se focaram sobre leituras positivas do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China.
10. Índice de commodities do BC caiu 2,82% em setembro
O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou queda de 2,82% no mês passado, quando o indicador de preços dos produtos básicos ficou em 138,26 pontos, ante 142,27 pontos em agosto, conforme boletim divulgado hoje (2) pelo BC. Depois de quatro meses seguidos de alta, de maio a agosto, o IC-Br contabilizou perdas nos três grandes grupos de commodities. Com isso, reduziu a alta acumulada no ano para 0,62% e soma 2,08% nos últimos 12 meses.
Com Agência Brasil, Bloomberg, Estadão Conteúdo e Reuters
Fonte Exame
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