segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Bolhas permitem o avanço da humanidade!

OGX do século XVII



Foi uma quebradeira. De cada 100 empresas, 72 faliram. Até as ações da maior companhia do país derreteram: 80% de queda. Tragédia. Mas, para muita gente, uma tragédia anunciada. A economia não ia bem das pernas, então, claro que, mais hora menos hora, a bolsa levaria um tombo. “Qualquer um poderia ter previsto que a alta das ações a um preço tão superior ao que elas valiam teria uma consequência fatal”, escreveu um analista financeiro.
Isso aconteceu em 1697, na Inglaterra. E o analista financeiro era Daniel Defoe, o escritor que 18 anos mais tarde escreveria Robinson Crusoé. Foi o primeiro crash da história.
O primeiro. Mas com roteiro quase idêntico ao último. E ao penúltimo. E ao anti penúltimo.
A Inglaterra estava endividada até o pescoço por causa de mais uma guerra contra a França. Sem condição de honrar os títulos públicos que estavam vencendo, o governo deu um calote na dívida interna, pagando só a metade e deixando o resto para depois.
Com o calote do Estado, banqueiros quebraram. Menos banqueiros, menos crédito na praça. Começou a faltar moeda para tocar as despesas do dia a dia. Dois terços das companhias britâncas da época entraram à beira da falência. Quem tinha ações na mão precisava convertê-las em dinheiro o mais rápido possível. Todo mundo começou a vender os papéis feito louco. E os preços foram lá para baixo.
Nisso, a maior empresa de lá, a Companhia das Índias Orientais, que lucrava trazendo seda da China e especiarias da Índia para revender na Europa, tomou aquele tombo de 80%. Mas não era só culpa do governo.
Os investidores tinham uma parcela gorda da responsabilidade. Como disse Daniel Defoe, o mercado acionário tinha ficado louco mesmo.
A insanidade começou quando acharam um tesouro no fundo do mar. William Phillips, um capitão de navio, voltara do mar em 1687 com 32 toneladas de prata retiradas de um galeão espanhol naufragado. A notícia se espalhou por Londres e começaram a pipocar empreitadas de caça ao tesouro — companhias dedicadas a fabricar equipamentos de mergulho, tipo os sinos da ilustração aqui em cima, e sair atrás de galeões no fundo do mar.
Como financiar essas empreitadas? Com uma forma inovadora de financiamento, recém-importada de Amsterdã: as ações. Em 1602, o governo da Holanda tinha convidado a população para virar sócia de sua maior estatal, que acabava de ser criada: a Vereennigde Nederlandsche Oostinduche Compagnie (Companhia Unida Holandesa das Índias Orientais) — ou VOC, como o pessoal preferia chamar. Era a empresa responsável pelo comércio deles com a Ásia.
Convidar a população para virar sócia significava dividir a empresa em partes. No caso, em milhares de partes. E vender esses pedaços no mercado para bancar a construção dos navios e os salários dos marinheiros, mercadores e soldados que iam a bordo. Para vender essas partes da empresa (as ações), construíram um mercado em Amsterdã e deram o nome de bourse – bolsa.
Era o primeiro IPO de todos os tempos. Com o dinheiro dos milhares de sócios, eles conseguiram bancar dezenas de expedições comerciais. Os lucros vieram forte e as ações da VOC começaram a render dividendos anuais de 40%. A procura pelos papéis cresceu, a empresa conseguiu vender mais papéis para bancar mais viagens… E a Holanda foi virando uma potência global.
Não demorou e a ideia das ações migrou para a Inglaterra. Deu certo por lá também. Mas no meio do caminho tinha um tesouro.
Aquelas startups de mergulho lançaram ações para financiar suas empreitadas. E foi uma festa. Sonhando com as toneladas de ouro e prata que as expedições trariam de volta, o povo correu para virar sócio.
Correu tanto que as ações de algumas dessas companhias subiram 500% antes de elas terem aberto as portas — exatamente como aconteceria três séculos mais tarde com as empresas do Eike. Só que aí a realidade bateu.
Aquela crise do governo britânico bagunçou as finanças. A correria dos investidores mudou de direção. Todo mundo estava tentando vender as ações para pagar as próprias contas. De quebra, descobriram que o mar não estava tão cheio assim de tesouros – da mesma forma que a OGX descobriria mais tarde em relação às reservas de petróleo que ela imaginava ter. E o preço das ações das companhias de mergulho começou a se aproximar do zero absoluto, igual o dos papéis das empresas X.
E quem tinha comprado ações na alta ficou com as calças na mão, agravando mais ainda a crise. Depois dessa, o governo britânico quase proibiu o mercado de ações. Mas ficou no quase, claro. Trinta anos depois a Inglaterra afundaria em outra bolha, bem maior.
Na mesma época, a França quase deixaria de existir depois de passar por uma das maiores catástrofes econômicas de todos os tempos. Mas o fato é que, sem a especulação, os últimos três séculos não teriam sido aqueles em que a humanidade mais progrediu na história. Foi da alucinação de alguns empreendedores que nasceram as Grandes Navegações, o comércio global, a Revolução Industrial, as ferrovias, a aviação comercial, a internet. Que venham mais caçadores de tesouros.

TOTAL, PETROBRAS, SHELL, CNPC E CNOOC GANHAM LEILÃO DO PRÉ-SAL

CONSÓRCIO FORMADO POR PETROBRAS (10%), SHELL (20%), TOTAL (20%), CNPC (10%) E CNOOC (10%), ARREMATA O PRIMEIRO LEILÃO DE PRÉ-SAL EM REGIME DE PARTILHA


Cinco empresas ganharam o leilão do pré-sal nesta segunda-feira (21/10). Consórcio formado por Petrobras (10%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), arremata o primeiro leilão de pré-sal em regime de partilha, na área de Libra ofertando o mínimo de 41,65% de óleo-lucro.

As chinesas tiveram participação minoritária e ficaram ao todo com 20% de participação no grupo que explorará a área, cujas reservas estimadas estão entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo. Cada estatal chinesa ficou com participação de 10% do consórcio. A Petrobras ficou com 10%, porcentual que se soma à participação mínima de 30% prevista inicialmente. Com isso, a estatal terá 40% de participação no grupo. A Shell e a Total, cada uma com 20% de participação respectivamente, completam o grupo vencedor. Ao todo, onze empresas estavam habilitadas para o certame. 

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse, em discurso para a abertura do leilão do pré-sal, que serão necessários mais de R$ 100 bilhões em investimentos para desenvolver a área de Libra, na Bacia de Santos. Serão necessários de 60 a 90 barcos de apoio e de 12 a 18 plataformas, informou.

O leilão realizado nesta segunda-feira, 21, o primeiro de uma área do pré-sal, reuniu menos interessados do que o previsto inicialmente. Após grandes multinacionais da indústria, tal como a Exxon Mobil, a BP e a Chevron, optarem por não disputar o leilão, o governo estimou que até quatro consórcios poderiam apresentar proposta pelo direito de exploração da área. O cenário mais otimista, contudo, não se confirmou.

O edital do leilão estabelecia antecipadamente que o consórcio vencedor pagaria R$ 15 bilhões de bônus de assinatura e que a Petrobras teria uma participação mínima obrigatória de 30% do grupo, além de ser a operadora das atividades no local.

O prospecto de Libra tem mais de 1,5 mil quilômetros quadrados e representa a maior descoberta de petróleo do Brasil. De acordo com a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, a área poderá ter pico de produção de 1,4 milhão de barris por dia, o equivalente a 70% da atual capacidade de produção nacional, hoje de aproximadamente 2 milhões de barris diários em média. 

Magda disse que os investimentos gerarão uma excelente oportunidade para desenvolver a indústria nacional e criar empregos e renda de qualidade. A executiva disse que os contratos devem ser assinados dentro de um mês, aproximadamente. 

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que, até as 15h10 desta segunda-feira, 21, 26 ações foram ajuizadas com pedido de suspensão do leilão do campo de Libra. Dessas, 18 foram indeferidas e 8 aguardam decisão judicial. O órgão ressaltou que não existe nenhuma decisão judicial que impede a realização da licitação. O plantão da AGU ocorre em todos os Estados e no Distrito Federal (DF). 

Fonte Época

Manifestação ao vivo no Leilão Libra (Pré Sal)






Clique no link>>Manifestação  Leilão Libra ao vivo<<

Problemas técnicos deixam usuários sem publicar no Facebook

No dia do leilão do Pré-Sal do Campo Libra, Facebook fora do ar....

Mas msg pessoais entre usuários e grupos  estão ativas!





DJ, S&P 500, Euro X Dolar- AT nessa segunda-feira

Dow Jones


Ponto de articulação (nível de invalidação): 15225

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 15295 com metas a 15395 & 15470 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 15225, prevendo uma maior QUEDA  com 15135 e 15055 como metas.

Comentário técnico: o RSI é suportado por uma linha de tendência em subida.

níveis CRITICOS
15560
15470
15395
15322
15225
15135
15055 





S&P500


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1722

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 1739 com metas a 1748 & 1760 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1722, prevendo uma maior QUEDA com 1710 e 1696 como metas.

Comentário técnico: o RSI quebrou acima de uma linha de tendência de descida.

níveis CRITICOS
1770
1760
1748
1744
1722
1710
1696 



Euro X Dolar


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1.3645

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 1.3655 com metas a 1.371 & 1.373 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1.3645, prevendo uma maior QUEDA  com 1.361 e 1.3575 como metas.

Comentário técnico: embora uma continuação da consolidação não possa ser excluído, a sua extensão deve ser limitada.

Níveis CRITICOS
1.375
1.373
1.371
1.3672
1.3645
1.361
1.3575 




Petróleo e Ouro, AT para essa segunda-feira

Petróleo


Ponto de articulação (nível de invalidação): 102

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 101.5 com metas a 99.6 & 99 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 102, prevendo uma maior alta com 102.5 e 103.1 como metas.

Comentário técnico: o RSI está em baixa e requer um declínio adicional.

Níveis CRITICOS
103.1
102.5
102
100.29
99.6
99
98.2 




OURO

Ponto de articulação (nível de invalidação): 1287

A Nossa Preferência: Posições LONGAS a 1290 com metas a 1329 & 1350 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1287, prevendo uma maior alta com 1270 e 1252 como metas.

Comentário técnico: embora uma continuação da consolidação não possa ser excluído, a sua extensão deve ser limitada.

Níveis fundamentais
1374
1350
1329
1316.7
1287
1270
1252 








Mercado eleva previsão de juros. E também a de inflação

Analistas ouvidos pelo BC apostam em Selic em 10% ao ano ao final de 2013 - e esperam aumento de 5,83% na taxa de inflação




O mercado financeiro elevou pela primeira vez em cinco semanas sua projeção para a taxa básica de juros da economia do país ao final de 2013. Agora, os economistas apostam em uma taxa Selic a 10% ao ano, segundo pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. E, apesar da perspectiva de que a taxa de juros atinja os dois dígitos, os analistas do mercado financeiro ouvidos pelo BC elevaram também sua previsão de aumento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,81% para 5,83% ao final deste ano.
A mudança na avaliação do mercado sobre a taxa de juros se deu após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em que os membros do colegiado indicam ainda haver espeço para novas elevações da Selic neste ano, já que a inflação segue demonstrando resistência. Na semana passada, o Copom elevou a Selic a 9,5%, aumento de 0,5 ponto porcentual, para controlar o índice de preços e garantir que essa tendência continue em 2014. 
Leia mais: BC vê inflação mais baixa, mas indica que vai continuar a subir os juros  

Para o próximo ano, os analistas reduziram sua projeção de inflação, de 5,95% para 5,94%. Ainda na esteira de mudanças, os economistas ouvidos pelo BC estão mais confiantes na economia brasileira neste ano. A média das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 2,48% para 2,5%, em linha com a estimativa do governo. Para 2014, é esperada alta de 2,2% do PIB, mesma projeção da semana passada. 
Fonte Veja