sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Bom fim de semana, divirta-se...





E se o pré-sal virar um mico?

Cinco das dez maiores empresas de petróleo do mundo desistiram de participar do leilão de Libra, previsto para outubro


  Até pouco tempo atrás, o termo pré-sal despertava sentimentos de euforia e prazer. Liberava sensações positivas com promessas de riqueza em cascata, prestes a jorrar sobre os brasileiros. Funcionava como uma espécie de dopamina no cérebro das pessoas. Hoje, essa sensação começa a se desfazer. Ela vem sendo substituída por um crescente sentimento de incerteza. Ontem, por exemplo, cinco entre as dez das maiores empresas de petróleo do mundo desistiram de participar do leilão do Bloco de Libra, no coração do pré-sal, previsto para 21 de outubro (veja lista abaixo).

Mas o quadro é pior do que se imagina. Note-se que, entre as cinco que confirmaram presença no leilão, uma delas é a Petrobras (cuja participação é obrigatória). Das quatro que restaram, uma é chinesa — a CNOOC. O interesse desse grupo não se restringe à questão comercial. Ele não está atrás apenas de um bom negócio. Os chineses precisam de petróleo quase como de oxigênio. Para eles, concorrer em Libra é algo estratégico. Tem um viés geopolítico. Por fim, registre-se que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) esperava que 40 empresas participassem da disputa em outubro. Somente 11 se inscreveram. A concorrência, portanto, será menor. Nada mais justo perguntar: o pré-sal deixou de ser atrativo? Pode virar um mico?


Hoje, responder sim a essa questão (ainda) é um exagero. Ninguém nega. Mas é evidente que os depósitos nacionais de hidrocarbonetos brilham menos no cenário global do que o governo imaginava — e alardeava. Há várias explicações para essa baixa da atratividade. Algumas são conjunturais. Reservas de óleo têm sido encontradas em vários pontos do mundo. Os prognósticos mais severos de escassez do produto estão derretendo diante da realidade. Por outro lado, o gás de xisto provoca uma revolução energética sem precedentes nos Estados Unidos. Esses fatores contribuem parar tornar difuso o interesse dos grandes grupos petrolíferos pelo leilão brasileiro.
Existem, porém, outras explicações. Libra vai inaugurar a vigência de um novo marco legal no setor. Os contratos de concessão serão substituídos pelos de partilha. Isso altera tudo. A mudança eleva a participação do Estado no negócio de forma astronômica. O grupo que arrematar o bloco será formado por empresas em geral, pela Petrobras (cuja participação é obrigatória) e por uma estatal, a Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA). A PPSA terá direito a veto nos projetos operacionais e não investirá um centavo na exploração e produção de óleo. Ninguém sabe como isso vai funcionar. O Bloco de Libra também tem sido apresentado como um dos maiores reservatórios já oferecidos às empresas em todo o planeta. Pode ser. Mas ninguém pode cravar qual a real viabilidade de retirar óleo e gás dali.


As empresas também estão ressabiadas com o pré-sal por outros motivos. Quando os depósitos nessa região foram descobertos, em meados da década passada, a indústria global investiu no Brasil. Ela previa um crescimento vertiginoso para o setor. O que se viu, no entanto, foi o contrário. Hoje, o segmento vive em compasso de espera. Amarga o avanço da ociosidade e a queda no nível de empregos, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

A desistência das gigantes do setor do leilão de Libra dispara um grande alarme sobre o pré-sal. E seu som é estridente. Mesmo porque não se deve menosprezar a capacidade de algumas políticas em desmantelar grandes projetos nacionais. O setor sucroalcooleiro é prova inequívoca desse potencial. Na década passada, o Brasil despertou o interesse do mundo por transformar o etanol em um combustível capaz de oferecer um contraponto ao petróleo. Hoje, muitas empresas desse segmento estão no buraco. Para segurar a inflação, o governo mantém o preço da gasolina artificialmente baixo. As usinas de cana-de-açúcar, nesse cenário, perdem competitividade. E quebram. Agora, a questão é saber o tamanho do estrago que a exigência de investimentos gigantescos, as incertezas regulatórias e a interferência estatal podem provocar em Libra — e no pré-sal como um todo. Os primeiros indícios são preocupantes. 

Fonte Época







Medina receia ter metade de sua empresa gerida por Sindico de Massa Falida

Dono do Rock in Rio visita Eike para desfazer sociedade



São Paulo – Não é novidade que Roberto Medina, fundador do Rock in Rio, um dos maiores festivais do mundo, não está mais satisfeito com a parceria de 50% com o empresário Eike Batista.

Na última quinta-feira (19), antes de ir para Cidade do Rock, local onde ocorrem os shows da 13º edição do evento, promoveu um encontro com Eike. O motivo: negociar a compra dos 50% da marca adquirida pelo empresário em 2012, por 120 milhões de reais. As informações foram divulgadas pelo blog Radar online, de Veja.com.


Segundo a coluna, a conversa foi realizada na sede daEBX, a holding de Eike. Apesar de ter encarregado oBTG para tratar do assunto, Medina preferiu ir pessoalmente conversar com o sócio para resolver a situação de uma vez. Porém, ao que tudo indica, não foi um início promissor, pois Eike não está disposto a vender o ativo.
A pressa do fundador do Rock in Rio em comprar a participação do empresário se deve ao mau desempenho nos negócios do homem que chegou a ser o 7º bilionário do mundo. Medina se preocupa com o fato do império de Eike ruir de vez, e os 50% detidos por ele acabarem sendo geridos por um juiz. 

O acordo entre os dois nomes de peso previa um investimento de 350 milhões de dólares em cinco anos, com o objetivo de expandir internacionalmente o Rock in Rio, que já passou por países como Portugal e Espanha, além do Brasil. Agora, Medina corre contra o tempo para recuperar a parte adquirida por Eike antes que seja tarde.


Importantes considerações do Euro X Dolar, Análise Técnica

 Euro X Dolar


 EUR mantém-se  firmemente acima do nível 1,3451, indicando mais força para romper novas altas. Este desenvolvimento deixa o par visando o nível 1,3600. Mais adiante, a resistência esta  no nível de 1,3550, seguido pelo nível de 1,3650 e, possivelmente, maior para o nível 1,3700. 

Seu RSI - diária é alto e apontando maior sutentação  a este ponto de vista. 

Por outro lado, em uma falha do preço que terá como alvo o nível de 1,3456, seguido pelo nível 1,3321 onde uma violação terá como alvo o nível 1,3250.Mais abaixo, o apoio vem, no nível 1,3165 onde uma violação visará o nível 1,3100, onde a inversão de papéis como suporte é esperado. 

Ao todo, EUR continua a manter o seu viés de topo a médio prazo.



Petróleo, reflexões via Análise Técnica

Petróleo


Os preços continuam a flertar com apoio na parte inferior de um canal de subida definido a partir de final de julho. Resistência de curto prazo é de 111,21, marcando a expansão de 23,6% de Fibonacci e reforçado por cima do canal. 
Uma quebra acima que atinge o nível de 38,2% em 115,09. Apoio canal  está agora em 105,31, com um movimento perto de uma linha de tendência de alta em 103,32.





Gold - Reflexões via Análise Técnica

 Ouro



Os preços recuaram do Fibonacci de 50% em 1306,88 e subiu acentuadamente valores mais elevados para testar o suporte que virou resistência na parte inferior de um canal de subida definido a partir do balanço inferior final de junho (agora em 1.379,89). 

Uma quebra acima que, inicialmente, expõe a expansão Fib 38,2% em 1.388,36. Suporte de curto prazo está na área de 1336,79-47,52, marcada por um nível de articulação horizontal no trajeto  desde meados de abril ea retração de 38,2%.







Bank of America, desqualifica o Brasil como atrativo entre emergentes

Brasil não está entre os emergentes mais atrativos na visão do Bank of America, que destaca Coreia, Rússia, China e Índia



São Paulo – Parece que os investidores desistiram dos mercados emergentes, afirma relatório do Bank of America Merrill Lynch (BofA). O banco observa que o que era um investimento obrigatório há alguns anos, tornou-se motivo de preocupação quando vulnerabilidade financeira e pesado envolvimento do Estado, entre outros, ocuparam o lugar do boom do consumo da classe média e urbanização. Para o BofA, o cenário teria de ser otimista, tanto quanto há um mês.

10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Companhias asiáticas dominam interesse no leilão do pré-sal; GP Investments vende participação total na Estácio



1. Companhias asiáticas dominam interesse no leilão do pré-sal

O leilão de Libra, maior reserva de petróleo descoberta no pré-sal brasileiro, deverá ser disputado por no máximo 11 empresas, em sua maioria asiáticas. O número de empresas que pagaram a taxa de participação--primeiro passo para a habilitação no leilão -- ficou bem aquém do esperado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que chegou a falar em até 40 interessados. A ausência de gigantes, como a norte-americana Exxon Mobil, também foi sentida.As empresas ainda terão que passar por um processo de habilitação para participar da licitação. Três têm capital chinês: Cnooc International Limited (China), China National Petroleum Corporation (CNPC) e Repsol/Sinopec (Hispano-Chinesa). As demais são a Ecopetrol (Colômbia), Mitsui & CO (Japão), ONGC Videsh (Índia), Petrogal (Portugal), Petrobras, Petronas (Malásia), Shell (Anglo-Holandesa) e Total (Francesa).