segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Após 20 meses, juro básico deve voltar a dois dígitos nesta semana


Previsão do mercado é que a taxa suba de 9,5% para 10% ao ano.




Dilma destacou, em diversas ocasiões nos últimos anos, queda dos juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado responsável por fixar os juros básicos da economia brasileira – atualmente em 9,5% ao ano –, se reúne nesta terça e quarta-feiras (26 e 27) e a expectativa do mercado financeiro é que a taxa suba 0,5 ponto percentual, para 10% ao ano. A decisão do Copom sobre a taxa será anunciada pelo Banco Central na quarta-feira após as 18h.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A subida recente dos juros e o possível retorno ao patamar de dois dígitos, nesta semana, segundo analistas, não está em consonância com uma das principais marcas, até então, do governo Dilma Rousseff na área econômica.


Caso a previsão do mercado, captada por pesquisa realizada pela autoridade monetária na última semana com mais de 100 bancos, se confirme, os juros retornarão ao patamar de dois dígitos (acima de 10% ao ano), algo que não era registrado desde o início de março de 2012. A discussão sobre a capacidade de o Brasil ter uma taxa de juros abaixo de 10% ao ano permeou o debate econômico no passado.
A taxa, porém, foi atingida somente quando o BC afrouxou a política de juros para combater os efeitos da crise financeira em 2009, entre junho daquele ano e janeiro de 2010. Posteriormente, novamente por conta dos efeitos da segunda "onda" da crise financeira, os juros abaixo de 10% ao ano voltaram a ser registrados desde 7 março de 2012. O Brasil é um dos poucos países que está subin
do os juros neste ano.
Metas de inflação
Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem afirmado, porém, que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e novo recuo no ano de 2014.
Ao subir os juros neste momento, o Banco Central já está de olho no cenário para o ano que vem. Segundo economistas, em 2014 haverá uma pressão maior sobre os chamados "preços administrados" (ônibus interestaduais, energia elétrica, água, planos de saúde e telefonia, entre outros), visto que, neste ano, houve crescimento menor com a retenção de alguns reajustes – como as tarifas de ônibus. Outro componente que pode pressionar um pouco a inflação no fim deste ano e início de 2014 é o possível aumento no preço da gasolina.

Discurso da presidente Dilma
Mesmo defendendo o controle da inflação, a presidente da República destacou, por diversas oportunidades nos últimos anos, a queda dos juros básicos e também pressionou os bancos a reduzirem suas taxas ao consumidor.
Há pouco mais de um ano, em agosto de 2012, quando a taxa fixada pelo Banco Central chegou a 7,5% ao ano, na ocasião a menor da história, ela declarou que o governo criou "ambiente para que a taxa de juros caísse". A queda foi possível, segundo Dilma, devido a uma “longa trajetória que vem de outros governos no sentido de buscar que o Brasil seja um país que tenha capacidade de caminhar com seus próprios pés”.
Antes disso, nas celebrações do Dia do Trabalho, no final de abril de 2012, a presidente cobrou redução maior nas taxas de juros por parte dos bancos privados e classificou como "inadmissível" que o Brasil, com "um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos", continuasse com um dos "juros mais altos do mundo".
Em maio do ano passado, Dilma Rousseff voltou a defender a redução dos juros no Brasil."Queremos um país com taxas de juros compatíveis com as praticadas no mercado internacional", afirmou ela na ocasião.
Já em março deste ano, a presidente causou ruído nos mercados ao dizer, na África do Sul, que não apoiava políticas de controle inflacionário que sacrificassem o crescimento – em um momento no qual o governo era pressionado pelos mercados para adotar políticas mais firmes em relação à inflação.
"Esse receituário que quer matar o doente antes de curar a doença é complicado. Eu vou acabar com o crescimento do país? Isso daí está datado. É uma política superada", disse ela na ocasião.

Fonte Globo.com

DJ, S&P500, EUR/USD

Dow Jones


Ponto de articulação (nível de invalidação): 15945

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 15700 com metas a 15945 & 15830 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 15945, prevendo uma maior alta com 16200 e 16350 como metas.

Comentário técnico: tecnicamente, o RSI está acima da sua área de neutralidade a 50.

níveis fundamental
16350*
16200*
16130*
16072
15945**
15830**
15775**



S&P 500


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1792

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 1800 com metas a 1811 & 1820 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1792, prevendo uma maior QUEDA  com 1782 e 1774 como metas.

Comentário técnico: tecnicamente, o RSI está acima da sua área de neutralidade a 50.

níveis fundamental
1825*
1820*
1811*
1806
1792**
1782**
1774**



EUR/USD


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1.3485
A nossa preferência: Posições COMPRAS acima de 1.3485 com metas a 1.3545 & 1.358 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1.3485, prevendo uma maior QUEDA  com 1.346 e 1.344 como metas.

Comentário técnico: o RSI perde movimento descendente.

Níveis fundamentais
1.3605
1.358
1.3545
1.35129 último preço
1.3485
1.346
1.344




Petróleo e Ouro- AT 25/11/2013

Petróleo


Ponto de articulação (nível de invalidação): 93.2

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 93.5 com metas a 95.7 & 96.3 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 93.2, prevendo uma maior QUEDA  com 91.4 e 90.4 como metas.

Comentário técnico: foi formada uma base de suporte a 93.2, o que permitiu uma estabilização temporária.

Níveis fundamentais
97.2**
96.3**
95.7**
93.44
93.2***
91.4**
90.4*



Ouro


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1261

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 1245 com metas a 1222 & 1209 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 1261, prevendo uma maior ALTA com 1279 e 1286 como metas.

Comentário técnico: enquanto 1261 for a resistência, espera-se uma acção com preço volúvel com uma tendência baixista.

Níveis fundamentais
1286**
1279**
1261***
1231.99
1222***
1209**
1180**