quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Em NY, Dilma dá aula de como espantar investidores

Presidente comparece a evento do Goldman Sachs - fato impensável anos atrás - e diz que 'não há risco jurídico no Brasil'



A presidente Dilma Rousseff mostrou, mais uma vez, nesta quarta-feira, que não só não simpatiza com investidores estrangeiros como também subestima sua inteligência. Dilma compareceu a um evento organizado pelo Goldman Sachs em Nova York para tentar atrair clientes do banco para investir em projetos de infraestrutura no Brasil. Sua ida ao evento, por si só, é coisa rara. A questão é que ela desperdiçou a oportunidade. Mais: ela piorou, como se ainda fosse possível, a avaliação que fundos e empresários de fora têm do Brasil nos últimos três anos. Em vez de aproveitar o evento para tentar quebrar o muro que separa o governo dos investimentos privados, a presidente aumentou sua extensão. Repetiu que o país vai muito bem, obrigada, que os projetos de infraestrutura são "muito rentáveis" para o setor privado e que "não há risco jurídico". 
Para os investidores desavisados, dizer que o Brasil vai bem não é a maior das mentiras. Afinal, é fácil constatar que o país está em melhor situação que os endividados europeus ou que emergentes politicamente instáveis, como a Rússia. Contudo, colocar em evidência a atratividade das concessões de infraestrutura num momento em que planos fracassam, como no caso da BR-262, que não teve interessados, ou do trem-bala, que teve de ser engavetado por falta de consórcios, beira a ingenuidade — ou a falta de bom-senso. No leilão do campo de Libra, por exemplo, apenas onze empresas pagaram a taxa para participar. O governo esperava, pelo menos, quarenta. As gigantes do setor, como Chevron, BP e Exxon, preferiram não entrar. "Estamos colocando o investimento em infraestrutura como prioridade para o crescimento do país", disse a presidente, em Nova York.
Mas nada soou mais nocivo aos ouvidos dos que estavam presentes do que a afirmação de que o Brasil cumpre contratos e não representa qualquer risco jurídico para investidores. O erro começa na própria necessidade de a presidente fazer tal afirmação. Um país que respeita contratos não precisa se afirmar aos investidores porque o fato é percebido como ponto pacífico. O México, país latino-americano que vem sendo constantemente comparado ao Brasil, tem vindo a público anunciar reformas estruturais, e não dizer que respeita seus acordos.
A afirmação feita por Dilma contradiz de forma desconcertante os três anos de seu governo marcados por insegurança jurídica. Para citar alguns casos, o acordo automotivo com o próprio México, que foi quebrado em 2011 — e foi para o lixo junto com o acordo de livre-comércio que vinha sendo costurado entre os dois países. Outro momento histórico de risco jurídico conduzido por ideologia protecionista foi o aumento de 30 pontos porcentuais no imposto sobre produtos industrializados (IPI) dos automóveis importados, também em 2011 — que prejudicou consumidores e feriu a competitividade da indústria. Mais tarde, houve o plano Inovar-Auto, que se propôs a flexibilizar o aumento do IPI para as montadoras que decidissem abrir fábricas no país. Tais mudanças fizeram com que empresas do setor paralisassem investimentos e reavaliassem seus planos para o Brasil, diante da insegurança. 

O risco jurídico mais nocivo para a imagem do país, no entanto, veio apenas no segundo semestre do ano passado, com as mudanças no setor elétrico. As novas regras — que obrigavam as empresas a abandonar as concessões caso não se submetessem a uma redução de tarifas forçada pelo governo — foram vistas pelo empresariado como o início da degradação de um dos segmentos econômicos mais previsíveis do país. E previsibilidade, no mundo dos negócios, é fator preponderante que Dilma parece desconhecer.

Fonte Veja

Índice CRB, Commodities, considerações interessantes AT

CRB



O importante índice CRB, referência das commodities, ou seja, interessante comparação pra Bovespa, norteada pelos papéis Vale e Petrobrás,  segue rumando pra importante suporte na " zona" 284,80. Após pivot's de baixa e sequencias de movimentos destacando novas quedas, enfim ocorre sinais de possibilidade de lateralização! O que nos próximos movimentos será possível identificar. No time diário, é possível visualizar uma LTA, valores posicionando exatamente acima dessa.

Diário



 Semanal


 Mensal


Shiller acha imóveis arriscados demais e vê bolha no Brasil

Economista que previu a bolha imobiliária americana explica por que crê em bolha no Rio e acha que a visão de imóveis como investimentos sólidos está errada


São Paulo – Ele antecipou os estouros da bolha acionária das empresas de internet nos EUA em 2000 e da bolha imobiliária americana em 2007. É fascinado por bolhas e um dos economistas mais influentes do mundo. Foi este homem que esteve recentemente no Brasil e disse que havia uma bolha imobiliária no Rio de Janeiro. Em entrevista por telefone à EXAME.com na última quinta-feira, o professor da Universidade de Yale, Robert Shiller, repetiu a afirmação e expôs todo o seu ceticismo em relação aos imóveis residenciais como investimentos sólidos.

O simpático professor de 67 anos foi um dos criadores dos célebres índices Case-Shiller, que auferem o desempenho do mercado imobiliário americano. Shiller também é um dos maiores expoentes das finanças comportamentais, que estudam o comportamento do investidor. Em função disso, tem plena consciência de que o mercado é formado por pessoas, que tomam decisões muitas vezes irracionais ou inconscientes, movidas por paixões e motivos esdrúxulos.

QUEDA NA BALANÇA COMERCIAL PODE SER A MAIOR EM 18 ANOS

SE A PREVISÃO DO BC FOR CONFIRMADA, A QUEDA IRÁ REPRESENTAR UM MERGULHO DE 89,7% EM RELAÇÃO AO SUPERÁVIT DE US$ 19,4 BILHÕES EM 2012



O ano vai terminar com um saldo comercial de apenas US$ 2 bilhões. Essa é a previsão mais atualizada do Banco Central (BC) e, se confirmada, vai representar um mergulho de 89,7% em relação ao superávit de US$ 19,4 bilhões em 2012. A queda do saldo entre exportações e importações terá sido a maior, de um ano para o outro, dos últimos 18 anos.

Petróleo, observando via triângulos, relevantes reflexões A.T .

Petróleo, curiosas considerações


Um triângulo formado no crude-oil  de 8 a 19 de julho e inicio de agosto 2013.
 Triângulos são tipicamente rompidos no sentido da tendência mais forte, essas fugas de triângulos são geralmente a etapa final de um movimento maior e dominante.
-Em 28 de agosto, o preço rompeu a 112,21 de  alta antes de fechar quase US $ 3 acima da alta (exaustão)
-Preço quebrou abaixo da linha de tendência que se estende para fora de 25 de junho  a 22 de agosto influenciado pelo discurso do Fed antes de buscar testar a marcas abaixo do mês de  agosto, precisamente linhas de  tendência de Abril e  junho.
Estratégia de Negociação : Diagonal ainda é curto, com uma meta de 100.50 mas cuidado com um salto a partir daqui, com a baixa de agosto e linha de tendência no caminho. 104,90-105,40 Projeta-se forte resistência. Área dominada por algoritmos, ou melhor nuvem de algoritmos de Hedge Funds.
NÍVEIS : 100,36 102,21 102,74 | 104,10 104,93 106,10




Importante indicador as 11 horas, New Home Sales- EUA

Vendas de Habitações Novas nos Estados Unidos



Vendas de Novas Habitações mede o número anual de novos edifícios residenciais que foram vendidos durante o mês anterior.
Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo.
O relatório de vendas de novas habitações é bastante volátil e sujeito a grandes revisões.
Valores superiores aos esperados devem ser considerados como positivos/altos para o USD, enquanto valores inferiores aos esperados devem ser considerados como negativos/baixos para o USD.




Histórico


10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Membros da Tel Italia se opõem à venda de ativos; expectativa de venda da TIM ganhou força


1. TIM precisará ser vendida no Brasil, mas há comprador?
A expectativa de venda da TIM ganhou força após a espanhola Telefónica aumentar sua fatia na Telecom Italia. A Telefónica poderá, no ano que vem, chegar a uma participação de 100% na holding Telco, que controla a Telecom Italia. Grandes grupos internacionais de telecomunicações sem presença no Brasil poderão ter a chance de desembarcar no paíscom a aquisição da TIM Participações – a dúvida é se há interesse.
2. “Brasil? Tô fora!” - Jim Rogers dá conselhos e teme colapso
O investidor Jim Rogers gostaria que o governo brasileiro começasse a fazer coisas melhores para poder investir no país. No momento, Rogers está fora dos investimentos na América Latina e de olho na China, Rússia e Mianmar. Por aqui, o investidor gostaria de encontrar opções na Colômbia, Peru “ou outro país mais bem administrado”, mas por enquanto, não encontrou nada.
3. CEO da Vale diz que MRS e MMX têm obrigações mútuas
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse ontem que a MRS tem um contrato de "take or pay" com a MMX pelo qual a empresa de Eike Batista tem a obrigação de embarcar minério de ferro em ferrovia da companhia de logística. A Vale é sócia da MRS Logística. Ferreira evitou comentar se a mineradora de Eike deve realizar o pagamento de uma multa à MRS.