quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Fortuna de Eike encolhe para US$ 70 mi — mas pode zerar, diz Bloomberg

Dívidas das empresas X podem fazer patrimônio do empresário passar para o campo negativo


A revista norte-americana Bloomberg Businessweek estampou o empresário Eike Batista na capa da edição que chegou às bancas nesta quinta-feira. Em reportagem especial, a publicação conta a 'incrível' história de ascensão e queda do ex-bilionário que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo em 2012, com uma fortuna avaliada em mais de 34 bilhões de dólares. Contudo, segundo a publicação, o patrimônio do empresário não só derreteu, como também pode estar negativo — ou seja, ele pode estar enfrentando uma situação em que suas dívidas superam a fortuna que restou.


Um vídeo que acompanha a reportagem afirma ainda que, apesar de a Bloomberg contabilizar a riqueza de Eike no patamar de 70 milhões de dólares, o editor Matthew Miller, responsável pelo ranking de bilionários criado pela rede americana, afirma que o patrimônio do empresário pode ter evaporado completamente. Segundo Miller, a dinâmica de vender ativos em uma empresa para saldar dívidas de outra, expediente usado por Eike nos últimos meses, pode ter minado todos os seus recursos, ainda que não haja comprovação disso até o momento. Com uma fortuna de cerca de 70 milhões de dólares, o empresário não conseguirá fazer um aporte de 1 bilhão de dólares na OGX nos próximos meses, conforme a empresa exige valendo-se dos termos do acordo de acionistas. "Há grande chances de ele já estar com o patrimônio negativo", diz Miller.

De acordo com a reportagem, sinais de que as coisas não iam bem poderiam ter sido notados desde 2010, quando o empresário começou a vender fatias de suas empresas a investidores estrangeiros, como a Mubadala, empresa de investimentos do fundo soberano de Abu Dhabi. ABusinessweek ainda afirma que investidores tiraram lições valiosas do colapso das empresas de Eike. Uma delas é a de nunca mais investir em empresas de petróleo que ainda não estão produzindo nada.
"Batista vendeu seus aviões e seu helicóptero, e credores estão brigando pelo que restou de suas empresas. Ele não está mais no ranking de bilionários e se tornou alvo de piadas no Brasil. Uma dela sugere que o papa Francisco planeja retornar ao país logo e visitará os pobres, incluindo Batista", diz o texto.
O empresário protagonizou na terça-feira um calote de cerca de 45 milhões de dólares em juros que deveriam ser pagos a investidores sobre títulos da OGX. Eike tem até o final do mês para pagar os juros antes de ser considerado, oficialmente, caloteiro.

Fonte Veja

Moody’s rebaixa nota da dívida da Petrobrás

RIO - A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou a nota da dívida da Petrobras de “A3” para “Baa1”. Segundo a empresa, a estatal, que comemora 60 anos nesta quinta-feira, deve continuar tendo fluxo de caixa negativo pelos próximos anos. A perspectiva continua negativa, afirmou a agência.
“Vemos a alavancagem da Petrobras chegando a níveis de pico em 2013 e em 2014, significativamente maiores que aqueles de seus pares no setor e que provavelmente só diminuirá a partir de 2015”, disse o vice-presidente Senior da Moody’s, Thomas Coleman, em comunicado.

Fonte G1

Petroleiros entram em greve no aniversário da Petrobras

Os petroleiros reivindicam a suspensão imediata do leilão do campo de Libra no pré-sal, previsto para o próximo dia 21



Rio de Janeiro - Petroleiros de todo o país iniciaram hoje (3), dia em que a Petrobrascomemora 60 anos, uma paralisação de 24 horas que atinge funcionários nas plataformas, refinarias, nos terminais e escritórios da estatal e subsidiárias.

Os petroleiros reivindicam a suspensão imediata do leilão do campo de Libra no pré-sal, previsto para o próximo dia 21.
Além disso, são contrários à terceirização de mão de obra e exigem reajuste no salário-base que, segundo eles, não ocorre há 17 anos.
Está previsto para o início da tarde um ato dos petroleiros, que seguirão em caminhada para a Cinelândia, no centro da cidade, em apoio a greve dos professores da rede municipal. Mais tarde, os manifestantes vão se concentrar na Praça XV, também na região central.
protesto é organizado por movimentos sociais que integram a campanha O Petróleo Tem Que Ser Nosso e pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio (Sindpetro-RJ).
Há mais de dez dias, funcionários da Petrobras e representantes de movimentos sociais estão acampados em frente ao edifício-sede da estatal, no centro. Desde então, a Polícia Militar reforçou o efetivo em torno do edifício.
De acordo com o diretor da Federação Nacional dos Petroleiros, Edson Munhoz, a categoria quer que a exploração e a produção de petróleo sejam totalmente estatais e que os recursos sejam usados em benefício da população.
"Está ocorrendo um desinvestimento muito grande por parte da Petrobras, que está vendendo ativos que considera menores e de baixa lucratividade. Estamos em um momento de desmanche. Essa é uma das maiores empresas do mundo e estamos muito preocupados com a entrega desse patrimônio, que prejudica os trabalhadores e uma série de investimentos no país. Vamos entrar na Justiça para impedir a realização desse leilão e, se preciso, vamos entrar fisicamente para impedir que esse leilão ocorra" disse Munhoz.

Ainda de acordo com o diretor, a greve não deverá atingir a produção de petróleo das plataformas, embora possa comprometer o fluxo dos terminais.
"Em algumas unidades de extração de petróleo e de destilação, a gente tem condições de paralisar. Aqui nos edifícios administrativos é mais complicado, até pela presença da direção da empresa. Alguns terminais e plataformas estão paralisados, mas nós sabemos que se trata de uma luta muito grande. Infelizmente, nem todos os trabalhadores compreenderam a importância dessas reivindicações", concluiu.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que apresentou uma pauta de reivindicações à Petrobras, em 6 de agosto, mas que a empresa ainda não se manifestou.
Em nota, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse que "o leilão do Campo de Libra está de acordo com as leis. A realização da primeira rodada do pré-sal pela ANP atende à Resolução 4, de 2013, do Conselho Nacional de Política Energética".
Até o fechamento desta matéria, a Petrobras não havia se pronunciado sobre o assunto.

Fonte Exame

S&P 500 , Ouro reflexões da Análise Técnica

 S&P 500


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1681

A Nossa Preferência: Posições Compras a 1687 com metas a 1702 & 1707 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1681, prevendo uma  queda  com 1672 e 1663 como metas.

Comentário técnico: o RSI é misturado para alta.

níveis criticos
1713
1707
1702
1693
1681
1672
1663 



Ouro


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1296

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 1303 com metas a 1323 & 1337 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1296, prevendo uma maior queda com 1283 e 1277 como metas.

Comentário técnico: embora uma continuação da consolidação não possa ser excluído, a sua extensão deve ser limitada.

Níveis criticos
1343
1337
1323
1306.93
1296
1283
1277



Euro X Dolar, Petróleo. Reflexões da Análise Técnica

Euro X Dolar



  • Preços rompem a resistência   1,3534 (61,8% Fib), expondo 1,3636 (76,4% Fib)
  • Uma outra ruptura  acima visa a expansão Fib 100% em 1,3801
  • Revertendo para  baixo 1,3534 alvos da área de 1,3416-52 (19 junho de altura, 50% Fib)




Petróleo


Ponto de articulação (nível de invalidação): 102.1


A Nossa Preferência: Posições COMPRAS  a 102.95 com metas a 104.95 & 106.2 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 102.1, prevendo uma maior queda com 101 e 99.65 como metas.

Comentário técnico: o RSI acaba de repousar na sua área de neutralidade a 50% e está a virar para alta.

Níveis criticos
107.4
106.2
104.95
103.9
102.1
101
99.65


10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira


1. Moody's reduz perspectiva de rating do Brasil para "estável"
A agência de classificação de risco Moody's reduziu a perspectiva do rating soberano brasileiro de "positiva" para "estável" na noite de quarta-feira, citando a deterioração da relação dívida/PIB, o nível dos investimentos e o fraco crescimento.
A Moody's reafirmou o crédito a "Baa2", o segundo grau mais baixo de investimento. A agência havia elevado a perspectiva do rating para "positiva" em 2011, e no fim do ano passado, tomou a decisão incomum de adiar um possível elevação da classificação de risco. A Moody's, a Standard & Poor's e a Fitch Ratings atualmente classificam o Brasil no segundo menor grau de investimento - a Moody's era a única que mantinha uma perspectiva positiva.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tentou minimizar a redução da perspectiva do rating, lembrando que o Brasil foi confirmado como "grau de investimento".
2. S&P coloca ratings da Oi em observação negativa
Ainda sobre ratings, a Standard & Poor's (S&P) colocou os ratings de crédito da Oi SA e de sua subsidiária Telemar Norte Leste SA em revisão para possível rebaixamento. Os ratings de crédito em escala global (BBB-) e em escala nacional (brAAA) ficaram inalterados. A decisão vem na sequência do anúncio da assinatura de um memorando de entendimento para a fusão entre a Oi SA, a Portugal Telecom (PT) e as holdings da Oi.
A Moody’s, por sua vez, manteve o rating da Oi em Baa3/Aa1.br, com perspectiva negativa.
3. Para Tombini, o 3º tri não será tão fraco como se esperava
Tombini também afirmou hoje que o crescimento econômico do Brasil no terceiro trimestre não será tão fraco como se esperava anteriormente. "Podemos ter um terceiro trimestre de acomodação, isto é esperado pelos participantes do mercado, mas será mais favorável do que as pessoas estavam esperando", afirmou Tombini durante conferência em Londres.
4. Desta vez acho que Wall St. deve se preocupar, disse Obama
Já Barack Obama não mostra o mesmo otimismo de Tombini com relação à economia de seu país. O presidente dos Estados Unidos afirmou, em entrevista a uma rede de televisão americana que Wall Street precisa estar verdadeiramente preocupada desta vezcom o que está acontecendo em Washington. "Quando se tem uma situação em que uma facção está disposta a colocar o país em default, é porque estamos com problemas", disse Obama.
5. Receita não cobrará parte de tributos de grandes empresas
Por aqui, a A Receita Federal desistirá de cobrar grandes empresas que distribuíram dividendos nos últimos cinco anos sem pagar parte dos tributos que incidem sobre os lucros. O Ministério da Fazenda informou que as novas regras de tributação só valerão para os balanços publicados a partir do próximo ano, cujo imposto será cobrado de 2015 em diante. A medida beneficia empresas com capital na bolsa e que faturam pelo menos R$ 300 milhões por ano.
6. Vendas no varejo da zona do euro sobem mais que o esperado
As vendas no varejo na zona do euro subiram muito mais que o esperado em agosto e também foram revisadas para cima para julho - um novo sinal de que as famílias podem ajudar a sustentar a recuperação nascente do bloco.
7. OSX tenta escapar do mesmo destino da OGX
A OSX tenta escapar do destino da OGX (que, nesta semana, decretou default no pagamento de dívida). As duas empresas, controladas por Eike Batista, possuem negócios interligados, e a OSX depende muito das encomendas da OGX. Agora a OSX está em busca de outros clientes e renegociando contratos com fornecedores e credores. A OSX tem perto de 2,41 bilhões de dólares em dívidas.
8. André Esteves está perto de concluir reestruturação da EBX
Segundo André Esteves, o BTG está quase terminando a reestruturação corporativa das empresas do ex-bilionário brasileiro Eike Batista ajudando-as a vender ativos e encontrar investidores. O Grupo BTG Pactual também está estudando realizar investimentos conjuntos na América Latina com o parceiro VTB Group, com sede em Moscou, ou seus clientes russos.
9. Bolsas asiáticas fecham em alta com PMI chinês
Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta hoje, conseguindo afastar algumas preocupações sobre a paralisação parcial do governo dos EUA. Os agentes do mercado se focaram sobre leituras positivas do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China.
10. Índice de commodities do BC caiu 2,82% em setembro
O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) registrou queda de 2,82% no mês passado, quando o indicador de preços dos produtos básicos ficou em 138,26 pontos, ante 142,27 pontos em agosto, conforme boletim divulgado hoje (2) pelo BC. Depois de quatro meses seguidos de alta, de maio a agosto, o IC-Br contabilizou perdas nos três grandes grupos de commodities. Com isso, reduziu a alta acumulada no ano para 0,62% e soma 2,08% nos últimos 12 meses.


Com Agência Brasil, Bloomberg, Estadão Conteúdo e Reuters
Fonte Exame