terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mercado atento a indicadores que serão divulgados amanhã.

S&P recuou pelo segundo dia consecutivo pela primeira vez neste mês


Nova York - As Bolsas dos EUA fecharam em baixa nesta terça-feira, 19, depois de quatro sessões consecutivas em que o índice Dow Jones fechou em níveis recorde. O S&P recuou pelo segundo dia consecutivo pela primeira vez neste mês. Traders disseram que o mercado fez uma pausa, depois dos ganhos recentes e antes de um discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, previsto para as 22h (de Brasília). Nesta quarta-feira o Fed divulga a ata da reunião de política monetária de outubro e indicadores importantes serão divulgados, entre eles as vendas no varejo e o índice de preços ao consumidor de outubro.

"Sem muitos dados econômicos com base nos quais operar, o mercado ficou de lado a maior parte do dia. Não há muita convicção, de um lado ou do outro", comentou Stephen Carl, do Williams Capital Group.
Entre os destaques da sessão estavam as ações do JPMorgan Chase, que subiram 0,74% depois do anúncio oficial de um acordo pelo qual o banco pagará US$ 13 bilhões ao Departamento de Justiça dos EUA e a vários governos estaduais norte-americanos para resolver uma série de processos judiciais relacionados a operações com hipotecas.
As ações da Home Depot avançaram 0,89%, em reação a seu informe de resultados. As da Tesla Motors subiram 3,71%, depois de a Administração Nacional de Segurança no Tráfego em Rodovias anunciar que vai fazer uma investigação formal sobre as causas de dois incêndios que destruíram carros elétricos da Tesla recentemente. As da Best Buy caíram 10,97%, em reação a seu informe de resultados.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 8,99 pontos (0,06%), em 15.967,03 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 17,52 pontos (0,44%), em 3.931,55 pontos. O S&P-500 fechou em baixa de 3,66 pontos (0,20%), em 1.787,87 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

fonte Exame

Incorporadoras estão dando o golpe da pirâmide no comprador de imóveis

"Estou convencido que as incorporadoras estão aplicando o golpe da pirâmide em quem compra imóvel no Brasil", por Marcos Antonio Araujo

Incorporadoras estão dando o golpe da pirâmide no comprador de imóveis – O provocador/R7 por Marco Antonio Araujo

Estou convencido que as incorporadoras estão aplicando o golpe da pirâmide em quem compra imóvel no Brasil. E, pelo visto, aquele que neste momento estiver usando suas suadas economias para adquirir a tão sonhada casa própria está no lugar daquele idiota que entrou por último e vai ficar no prejuízo.

O que aconteceu nos últimos cinco anos com o preço dos imóveis não é um movimento natural de mercado. É uma conspiração contra o povo brasileiro. Em algumas regiões das grandes cidades, o preço do m² simplesmente triplicou. Em São Paulo, uma rua do Centro da cidade conhecida por ser ponto de tráfico e moradia de assaltantes e trombadinhas foi de R$ 6.000 para R$ 12 mil, sem que nenhuma reforma urbanística tenha sido feita na área. E o Joaquim Barbosa não faz nada!

Todos sabem que entre os principais anunciantes (principalmente de veículos impressos) estão exatamente as incorporadoras e seus lançamentos imobiliários. Isso deve explicar, em parte, o porquê de esse setor ser tratado pela mídia de forma tão benevolente e acrítica, para não dizer suspeita e criminosa. Observem como, quando de algum lançamento, estão lá as “informações”: todas as unidades foram vendidas em um final de semana! A valorização tende a continuar em ritmo expressivo, apesar da queda no poder aquisitivo da população! O mercado imobiliário continua em ascensão, apesar da crise iminente! Tudo mentira.

Estou convencido que muito da tão falada bolha imobiliária foi construída e inflada por uma cobertura jornalística displicente, baseada exclusivamente nos interesses e na visão dos especuladores. O consumidor, o cidadão que deseja um teto pra chamar de seu, é sistematicamente tratado como idiota. E acaba sendo mesmo, pois se sujeita a pagar os preços abusivos, histéricos e indecentes cobrados pelos estelionatários.

O brasileiro realmente tem algo de muito estúpido. Simplesmente, não damos valor ao nosso dinheirinho — algo típico de um povo que nunca aprendeu a poupar e trata esbanjadores com admiração, em vez de desprezo. Só isso justifica pagarmos os valores estratosféricos dos automóveis vendidos aqui pelo dobro do valor justo. Enquanto houver compradores dispostos a serem esfolados para adquirir carros ultrapassados e inseguros, podem apostar, os fabricantes não vão baixar um único centavo.

Esse mesmo fenômeno tem se repetido na hora da comprar um imóvel — na verdade, apartamento, que é o que traz mais lucro para os construtores (e degradação para as grandes cidades). Não estivesse interessada em perpetuar esse ciclo de abuso econômico, a imprensa trataria do tema com o rigor necessário, informando o consumidor sobre a armadilha em que está caindo quem acredita que o m² vai subir 30%, 50% ,100% acima da inflação até o final dos tempos. Não precisa ser gênio para afirmar: uma hora vai explodir.

Mas não será como nos EUA (em que todo mundo se espatifou), por uma razão simples: o capitalismo nativo é pródigo em se defender. Cobra preços altos, financia a juros imorais e pede garantias draconianas. Portanto, quem vai quebrar não é o banco, a construtora ou o empreendedor. Acertou: que vai pagar a conta é o mané que entrou por último nessa esbórnia. Bem feito.

Pense bem: um apê de dois dormitórios custa, nos grandes centros, em bairros de classe média baixa e média, algo em torno de R$ 700 mil. Se o comprador desse estrato social tiver renda familiar de R$ 8 mil por mês (algo que menos de 3% da população atinge) e tiver a capacidade olímpica de economizar 30% dessa renda, em um ano de privações terá guardado R$ 28.800. Em dez anos, R$ 288 mil. Só ao final de 25 anos terá atingido o suficiente para quitar o valor inicial do imóvel. Em cima dessa quantia, nosso sistema financeiro vai jogar mais sete anos de juros, correções e taxas. Fora o IPTU e o condomínio que virão todos os meses. É um tiro na nuca.

Bastaria que, no curto período de um ano, ninguém aceitasse adquirir um imóvel na planta que se mostrará impagável. Um único aninho, não estou exagerando, e pronto: acabou a farra. A canalha que vem aplicando o golpe da pirâmide imobiliária simplesmente teria que baixar os preços a um patamar aceitável. Simples assim.

DJ,S&P 500 e EUR/USD- AT 19/11/2013

Dow Jones

Ponto de articulação (nível de invalidação): 15845

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 15900 com metas a 16040 & 16120 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 15845, prevendo uma maior  QUEDAcom 15775 e 15610 como metas.

Comentário técnico: embora uma continuação da consolidação não possa ser excluído, a sua extensão deve ser limitada.

níveis fundamental
16195*
16120*
16040*
15929
15845**
15775**
15610**




S&P 500

Ponto de articulação (nível de invalidação): 1777

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 1785 com metas a 1800 & 1808 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1777, prevendo uma maior QUEDA  com 1770 e 1754 como metas.

Comentário técnico: embora uma continuação da consolidação não possa ser excluído, a sua extensão deve ser limitada.

níveis fundamental
1821*
1808*
1800*
1786
1777**
1770**
1754**



EUR/USD

Ponto de articulação (nível de invalidação): 1.3485

A Nossa Preferência: Posições COMPRAS a 1.35 com metas a 1.354 & 1.3565 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1.3485, prevendo uma maior QUEDA  com 1.346 e 1.343 como metas.

Comentário técnico: o RSI perde movimento descendente.

Níveis fundamentais
1.359
1.3565
1.354
1.3504 último preço
1.3485
1.346
1.343




Petróleo e Ouro- AT 19/11/2013

Petróleo


Ponto de articulação (nível de invalidação): 93.45

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 93.15 com metas a 92.5 & 92 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 93.45, prevendo uma maior alta com 94.55 e 95.35 como metas.

Comentário técnico: enquanto a resistência a 93.45 não for ultrapassada, o risco da quebra abaixo de 92.5 continua alto.

Níveis fundamentais
95.35**
94.55***
93.45**
92.88
92.5**
92**
91.4*





Ouro


Ponto de articulação (nível de invalidação): 1286

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 1280 com metas a 1267 & 1261 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 1286, prevendo uma maior alta com 1294 e 1303 como metas.

Comentário técnico: o RSI está abaixo da sua área de neutralidade em 50%

Níveis fundamentais
1303**
1294**
1286***
1276.7
1267**
1261**
1252**