quinta-feira, 10 de outubro de 2013

6 investidores que fizeram fortuna na Bovespa

Lírio Parisotto e Luiz Barsi já acumularam bilhões na bolsa brasileira, com rentabilidade e generosos dividendos


São Paulo – Mesmo em períodos de desgraça, quando você investe em dividendos (lucrosdas companhias repassados a acionistas), se dá bem. A máxima é do investidor Lírio Parisotto, único brasileiro na lista de bilionários da Forbes na indústria de investimentos. A estratégia de longo prazo é adotada por outros investidores bem-sucedidos na bolsa.

o Brasil, os investidores são obrigados a divulgar suas posições somente quando elas ultrapassam os 5% das ações de uma empresa. Pelas regras brasileiras, é difícil saber qual o patrimônio dos maiores investidores – e mensurar como as estratégias estão funcionando. Mas há nomes que servem de referências para os pequenos investidores no país, que, vislumbrando obter números parecidos aos dos investidores admirados, tentam copiar os modelos de sucesso ou aprender com os tropeços. Veja seis deles:

Dow Jones, S&P 500 e Euro X Dolar

Dow Jones


Ponto de articulação (nível de invalidação): 14875

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 14751 com metas a 14630 & 14550 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 14875, prevendo uma maior alta com 14935 e 15010 como metas.

Comentário técnico: o RSI perde movimento ascendente.

níveis criticos
15010
14935
14875
14828
14630
14550
14480 




S&P 500



Ponto de articulação (nível de invalidação): 1677

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 1667 com metas a 1645 & 1634 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 1677, prevendo uma maior alta com 1685 e 1692 como metas.

Comentário técnico: o RSI é limitado por uma linha de tendência de declínio.

níveis CRITICO
1692
1685
1677
1656
1645
1634
1628




Euro X Dolar

Ponto de articulação (nível de invalidação): 1.3495

A nossa preferência: Posições longas acima de 1.3495 com metas a 1.3555 & 1.3585 em extensão.

Cenário alternativo: Abaixo de 1.3495, prevendo uma maior alta com 1.348 e 1.3455 como metas.

Comentário técnico: o RSI está bem direccionado.

Níveis fundamentais
1.3605
1.3585
1.3555
1.353 último preço
1.3495
1.348
1.3455









Petróleo e Ouro, interessantes indagações da AT pra essa quinta-feira

Petróleo


Ponto de articulação (nível de invalidação): 103

A Nossa Preferência: Posições VENDAS  a 102.25 com metas a 101 & 99.65 em extensão.

Cenário alternativo: Acima de 103, prevendo uma maior alta com 104.1 e 104.95 como metas.

Comentário técnico: embora uma continuação da Reação técnica não possa ser excluída, a sua extensão deve ser limitada.

Níveis criticos
104.95
104.1
103
102.05
101
99.65
98.35 




Ouro

Ponto de articulação (nível de invalidação): 1309 

A Nossa Preferência: Posições VENDAS a 1305 com metas a 1294 & 1285 em extensão.


Cenário alternativo: Acima de 1309, prevendo uma maior alta com 1316 e 1322 como metas.


Comentário técnico: enquanto a resistência a 1309 não for ultrapassada, o risco da quebra abaixo de 1294 continua alto.


Níveis CRITICOS
1322
1316
1309
1302
1294
1285
1277 


10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Banco Central eleva taxa de juros para 9,5% ao ano; nos Estados Unidos, Republicanos avaliam apoiar aumento do teto da dívida


1. Banco Central aumenta taxa de juros para 9,5% ao ano
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou, na reunião desta semana, a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, passando de 9% para 9,5% ao ano. Esta é a quinta alta seguida da Selic. Em agosto, o aumento também foi de meio ponto percentual. A decisão foi unânime e sem viés. Em comunicado, o comitê afirmou que a decisão "contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".
2. Republicanos avaliam apoiar aumento do teto da dívida
Deputados republicanos dos Estados Unidos consideram apoiar um aumento de curto prazona capacidade de empréstimo do governo para ganhar tempo nas negociações sobre medidas mais amplas, segundo assessor da liderança republicana. Por quanto tempo a elevação será suficiente, semanas ou meses, ainda não está definido. Mas o acordo pelos republicanos e democratas para elevar o teto da dívida iria, no mínimo, evitar um possível default após 17 de outubro, quando o secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, disse que o governo não será mais capaz de tomar empréstimo.
3. Obama cobra rápida aprovação de Yellen pelo Senado
Obama confirmou ontem a nomeação de Janet Yellen para suceder Ben Bernanke na presidência do Federal Reserve, a partir de fevereiro do ano que vem. Obama cobrou que o Senado aprove a indicação de Yellen sem atraso, dada a urgência da atual situação da economia.
4. Eike Batista reduz fatia na OSX para 66,02%
A OSX informou ontem que seu controlador Eike Batista vendeu 1,466 milhão de reais em ações da empresa em 2 de setembro, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com a venda, o empresário passou de uma participação de 66,68% para 66,02%, após a venda de cerca de 2 milhões de ações da OSX.
Enquanto isso, a OGX ainda negocia com credores em Nova York, segundo fontes. Conselheiros que representam a companhia e os detentores de bônus emitidos pela empresa não devem chegar a um acordo sobre a reestruturação da dívida esta semana, segundo fontes.
5. Empresas que estão abaixo do valor patrimonial na Bovespa
Desde janeiro, o Ibovespa acumula uma desvalorização de 14% - e dá poucos indícios de que deve virar o jogo e sair do terreno negativo em que se encontra. Diversas empresas que compõem o índicetêm negociado abaixo de seu valor patrimonial. O analista Marcelo Torto, da Ativa Corretora, listou algumas, como a Vale e a Petrobras.
6. FMI vê maior risco fiscal no Brasil e recomenda reforma
A diretora do Departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional, Martine Guerguil, avalia que o risco fiscal cresceu no Brasil recentemente e o governo precisa fazer uma série de reformas para aumentar a eficiência do gasto público e a expansão potencial do País. A diretora destacou que o Brasil tem usado nos últimos anos a política fiscal como forma de mitigar os efeitos da desaceleração da economia global na atividade econômica.
7. América Latina vive desaceleração com saúde macroeconômica
Já para o Banco Mundial, os países da América Latina se ressentem da desaceleração generalizada na economia mundial, mas têm um bom "sistema imunológico" macroeconômico. O relatório semestral do banco informa que entre os países latino-americanos "tem havido progressos fundamentais no sistema imunológico macro-financeiro".
8. Rombo do Cruzeiro do Sul aumenta em 70% em um ano
O Banco Cruzeiro do Sul, liquidado pelo Banco Central em setembro de 2012, aumentou o rombo em 70% em junho de 2013 ante um ano, chegando a 3,8 bilhões de reais. Após três meses de Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Cruzeiro do Sul, o BC decretou a liquidação. Na época, o banco detinha cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário e 0,35% dos depósitos. O regulador decidiu liquidá-lo após as negociações com o Banco Santander, da Espanha, único interessado no Cruzeiro do Sul, terem fracassado. 
9. Bolsas asiáticas fecham em baixa com fatores locais
Apesar das expectativas positivas em direção a uma solução no impasse político norte-americano, as bolsas asiáticas fecharam em queda, com fatores locais. As bolsas chinesas fecharam em queda diante da expectativa por dados econômicos que serão divulgados nos próximos dias.
10. Petróleo sobe após notícias do sequestro de premiê líbio
Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quinta-feira, após a divulgação de notícias de que o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidan, foi sequestrado de um hotel em Trípoli. O sequestro de Ali Zidan desperta temores sobre a segurança na Líbia e sua indústria petrolífera. A tensão no Norte da África e no Oriente Médio tende a afetar os preços do petróleo, pois a região de alta produção é fundamental para o abastecimento global.


Com Estadão Conteúdo e Reuters.

Fonte Exame