domingo, 6 de outubro de 2013

Singapore, Sweden, Qatar, New Zealand and Germany - the top 5 countries ready for change

Singapore


Sweden




Qatar




New Zealand



Germany









Contabilidade Criativa novamente ativada no governo

Governo recorre ao dinheiro dos depósitos judiciais para bater meta fiscal


Depósitos de contribuintes em disputas com o Fisco têm sido utilizados para engordar as contas públicas


O governo federal corre atrás de reforço de caixa para evitar a deterioração das contas públicas e o consequente rebaixamento da nota de risco do Brasil pelas agências de classificação de risco. Com esse problema iminente, o governo encontrou mais uma de suas soluções mágicas para "tapear" o saco furado das contas públicas: os depósitos judiciais.
Os depósitos feitos em juízo pelos contribuintes que travam disputas com o Fisco acumularam 8,5 bilhões de reais entre janeiro e agosto deste ano. O volume é 43% superior ao registrado em igual período do ano passado. Esse dinheiro, que vai diretamente para a Conta Única do Tesouro Nacional, representa 14% da meta fiscal do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência). Agora, esses recursos estão sendo usados para engordar a conta de pagamento dos juros da dívida - o superávit primário.

Os depósitos judiciais são feitos pelos contribuintes após ordem judicial e servem para sustentar causas em discussão com o Fisco. Se o contribuinte ganhar a disputa, os recursos são devolvidos, corrigidos pela variação da Selic. Desde o fim de 1998, esse dinheiro vai para a conta do Tesouro - até então ele ficava na Caixa Econômica Federal e rendia como a caderneta de poupança.
O forte aumento da arrecadação por meio dos depósitos judiciais pode ser explicado pela maior disposição dos procuradores da Fazenda Nacional em questionar o contribuinte por impostos e tributos que não foram pagos. Os técnicos do governo, porém, avaliam que o salto na entrada de recursos oriundos dos depósitos judiciais é resultado do reaquecimento da economia no primeiro semestre.
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) afirmou que, quando vai ao Judiciário buscar recursos fiscais devidos pelo contribuinte, pode conseguir o dinheiro por meio de penhora online - e esse recurso entra nos cofres públicos como depósito judicial.

Fonte Veja