terça-feira, 17 de setembro de 2013

10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Após desistência de Summers, Yellen lidera disputa pelo FED; Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa com expectativas sobre reunião do Federal Reserve



1. Após desistência de Summers, Yellen lidera disputa pelo FED
Com a desistência do favorito do presidente Barack Obama para o posto de chairman do banco central norte-americano, o ex-consultor Larry Summers, fontes apontam a atual vice-chair do Federal Reserve, Janet Yellen, como a principal candidata ao posto. O anúncio oficial sobre quem ocupará o cargo não é esperado para esta semana. Summers deixou o processo no domingo em função da oposição entre democratas, que dificultaria sua confirmação pelo Senado.
2. Participação de bancos em concessão de rodovias aumenta
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que a participação dos bancos privados no financiamento para os leilões de concessões das rodovias pode chegar a um terço do total. Segundo ele, esse é o interesse do BNDES e do governo, mas ainda será necessário analisar os projetos.
3. World Fuel entra com processo contra OSX e EBX no Rio
A World Fuel Services Singapore foi à Justiça contra a OSX Brasil S.A., a OSX 3 Leasing e o grupo EBX. O processo foi distribuído ontem na 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com as únicas informações públicas disponíveis, a ação discute "pagamentos, prestação de serviços e direito civil". A World Fuel é representada legalmente no Brasil pela Tramp Oil Ltda.
4. JPMorgan pagará US$700 mi por fraude, segundo jornais
O New York Times afirma que o grupo financeiro JPMorgan Chase chegou a um acordo com autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido para pagar mais de 700 milhões de dólares de multa pelo caso "baleia de Londres". As punições foram determinadas por causa da falta de controles adequados da entidade para supervisionar o escritório de investimentos da entidade em Londres, que na primeira metade de 2012, registrou perdas de mais de 6 bilhões de dólares em operações de alto risco no mercado de derivativos.
5. Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, antes da reunião de política monetária do Federal Reserve. Os investidores aguardam o resultado do encontro para obter mais informações sobre o futuro da política monetária dos EUA e do programa de estímulo à economia norte-americana.
6. CCR Via Oeste fará emissão de notas promissórias de R$200 mi
O Conselho de Administração da CCR Via Oeste aprovou a primeira emissão de notas promissórias comerciais da companhia, no valor de 200 milhões de reais. Serão 100 notas promissórias, com valor de 2 milhões de reais cada uma. Segundo a empresa, a emissão terá distribuição pública com esforços restritos de colocação e contará com garantia firme para o montante total.
7. LBR confirma desistência da Parmalat em negociação
A empresa de lácteos LBR (Lácteos Brasil) confirmou ontem, por meio de nota, que as negociações com a Parmalat SpA, controlada da francesa Lactalis, para um aumento de capital na companhia, com uma eventual transferência de controle, foram encerradas, sem um acordo entre as partes. A LBR ainda diz no comunicado que segue normalmente noprocesso de aprovação do plano de recuperação judicial apresentado em maio aos credores.
8. FGV sobe projeção de crescimento econômico para 2,5% no ano
O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, aumentou a projeção do crescimento da atividade econômica este ano de 2,3% para 2,5%. A revisão baseou-se no no crescimento de 1,5% do PIB no segundo trimestre deste ano. A estimativa atual é que o PIB do terceiro trimestre terá queda de 0,4% em comparação ao trimestre imediatamente anterior, mas o percentual pode ser revisto.

9. Dívida francesa atingirá 95,1% do PIB em 2014, diz Le Figaro
Reportagem do jornal Le Figaro afirma que a dívida do governo francês vai atingir o nível recorde de 95,1% do PIB em 2014, bem acima do nível previsto no programa de estabilidade do governo, divulgado este ano.
10. Dívida do governo da China pode ter dobrado em 2 anos
Não é só na França que notícias sobre o tamanho da dívida preocupam. Um pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais afirmou que o modelo de crescimento econômico da China que inclui elevados empréstimos para sustentar o crescimento dos investimentos pode ter dobrado o montante da dívida do governo local em apenas dois anos, para aproximadamente 20 trilhões de yuans (3,3 trilhões de dólares). De acordo com o pesquisador, a atual dependência de empréstimos pesados para conduzir o rápido crescimento econômico é insustentável.


Com Efe, Estadão Conteúdo e Reuters
Fonte Exame

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